terça-feira, 1 de julho de 2008

Cantigas de Ninar

Sempre coloco Jojo para dormir cantando para ela. Desde que ela nasceu, o repertório é quase o mesmo, um pout pourri de A casa, O pato e Se essa rua fosse minha (ok, ok, as duas primeiras não têm nada a ver com a última, eu sei).

Um dia achei que ela tava enjoada e acrescentei A canoa virou.

Mas eu respeito as festas do ano, em fevereiro ela só foi dormir ao som de Saudade de Antônio Maria.

Ô Ô saudade
Saudade tão grande
Saudade que eu sinto
Do Clube das Pás, do Vassouras
Passistas traçando tesouras
Das ruas repletas de lá
Batidas de bombos são maracatus retardados
Chegam da cidade cansados
Com seus estandartes no ar.
Que adianta se o Recife está longe
E a saudade é tão grande
Que eu até me embaraço
Parece que eu vejo Walfrido Cebola no passo
Haroldo, Mathias, Colaço
Recife está dentro de mim.

Em junho a música foi Olha pro céu, de Luiz Gonzaga e José Fernandes.

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro
O teu olhar, que incendiou
Meu coração.

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